sábado, 26 de setembro de 2009

O começo


O ametaforado metido a poeta

Leio os grandes
E percebo minha mediocridade.
Ainda assim continuo escrevendo,
Buscando minha verdade,
Modificando-me e revelando o que sou ou finjo ser.

Talvez nunca escreva bem,
Mas ainda assim quero sentir essa necessidade de escrever,
Assim como almejo satisfazer-me e temo sentir-me satisfeito.

Uma pitada de maconha,
Uma colher de insanidade,
Mais baldes, vasilhames, tanques de conhecimento e vocabulário,
Por ventura aprimorariam minha suposta poesia.
Poderiam, todavia, comprometer sua pureza e autenticidade,
Que por ora são as únicas qualidades que minha violenta autocrítica ou bom senso permite notar.

Gabriel T.

2 comentários:

  1. Pois é...o início é sempre estranho, no entanto o segredo está em se auto afirmar sempre. Sem dúvida, o processo depois do inicio nos surpreenderá...

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