O Dia D
Tempestiva madrugada aquela,
Permitindo-me tolo, espalhei sofrimento.
Em busca de uma fundada ilusão, fui vítima do meu mau-gosto.
O veneno me atiçou, vermelha como em conto de fadas,
A maça se fez irresistível, seu cheiro me fez egoísta.
Em minha valente covardia, me fiz um completo idiota.
O gosto do fel de suas verdades berradas,
O escarro de sua dor e decepção me tomaram,
O efêmero e inocente doce da ilusão nem chegou aos meus lábios.
Restou em mim a redenção, o choro ridículo de quem se viu frágil.
Em você, a raiva e desejo de vingança de um vitimado.
Todos reféns de minha entorpecente decisão.
Gabriel T.
Tempestiva madrugada aquela,
Permitindo-me tolo, espalhei sofrimento.
Em busca de uma fundada ilusão, fui vítima do meu mau-gosto.
O veneno me atiçou, vermelha como em conto de fadas,
A maça se fez irresistível, seu cheiro me fez egoísta.
Em minha valente covardia, me fiz um completo idiota.
O gosto do fel de suas verdades berradas,
O escarro de sua dor e decepção me tomaram,
O efêmero e inocente doce da ilusão nem chegou aos meus lábios.
Restou em mim a redenção, o choro ridículo de quem se viu frágil.
Em você, a raiva e desejo de vingança de um vitimado.
Todos reféns de minha entorpecente decisão.
Gabriel T.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirE para os poetas, as mais diversas situações tornam-se virtuosas na profundidade das palavras que viram pelo avesso o interior, acalmando a alma.
ResponderExcluirLinda poesia Gabriel!