sábado, 17 de outubro de 2009

Vivamente

Mente displicente,
Por ora se perde da sede.
Toma um vôo entorpecente
Para que de toda loucura não se seque.

Mente atenta,
Por ora se faz careta.
Foge de toda revolta
Para que durma leve e quieta.

Mente dúbia,
Por ora se faz coerente.
Mente para todos em sua volta
Para que fuja da inevitável contradição.

Mente conturbada,
Porque assim a quer.
Por glória, sempre em sua busca incessante
Até que a quase-morte lhe ponha fim.

(Gabriel Teixeira)

2 comentários:

  1. mente tranquilamente que chega a ser verdade o que estás em mente... conturbação imperial. abs meu caro.

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  2. poema interessante...Belo final...Bom blog
    parabens
    abss

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