.
No bar,
Um alívio para a solidão,
Mais um copo contra a compaixão pedi.
Corroído pela angústia, uma dose de pinga refrescava.
Veio a mim uma jovem,
Insossa para quem não podia enxergar
Toda sua inocência vulgar.
Simplesmente, Bárbara.
Cabelos ruivos ao vento,
Olhar pneumático e tentador,
Boca volumosa e quente,
Decote chamativo e encorajador.
A cada gole o encanto crescia,
2 garrafas de Aguardente Santa Volúpia.
Já estava bêbado para a partida...
Não sem a sua companhia.
O que aconteceu depois:
A bebida me censurou.
O que restou da memória entorpecida:
O cheiro do cigarro e perfume que trazia,
A minha casa roubada e destruída,
E uma dor de cabeça filha da **** durante dias.
Gabriel T.
terça-feira, 10 de novembro de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Gabriel,
ResponderExcluirDepois apague este comentário, porque não quero que se pense que tenho qualquer coisa a ensinar.
Vim para responder aqui o comentário que você deixou lá no blog. Estava quase postando lá, mas pareceria presumido.
Você consegue, sim, Gabriel. O primeiro passo você já deu: a identificação desta possibilidade. O segundo é a convicção de que a profundidade é sempre do tema, jamais do texto que o apresenta. O texto, seja o tema profundo ou não, deve ser sempre o mais simples possível, mas, como se trata de poesia, à simplicidade é preciso aliar a “elegância” que depende do ritmo e não se deixar levar pelo didatismo: poesia não é aula, não tem que concluir, não tem que estar certa. É preciso deixar espaço para a imaginação e/ou sentimento do leitor. Mais um conselho: leia os poemas em voz alta, de preferência caminhando: você perceberá no ouvido quando um verso funciona ou não.
Abração
Você me lembra muito Olavo Bilac, enquanto escreve.
ResponderExcluirFred e Complicated. Obrigado pelos comentários, o primeiro pela sua utilidade e o segundo porque fiquei me sentindo. xD
ResponderExcluircara, mto massa o seu blog... o seu jeito de escrever me traz a cabeça a palavra 'underground' (q eu nem sei se escreve assim mesmo... risas...)... o q me traz junto um sentimento poético mto peculiar...
ResponderExcluir*anota ae, mais um seguidor...
abs.
universal na sua peculiaridade. paradoxal, né? talvez esteja aí a graça.
ResponderExcluiradorei!
ABS
p.s.: obrigado pela visita. espero que o blog continue agradando.
Olá Gabriel!
ResponderExcluirVim agradecer a visita ao meu blog! :D
Espero que tenha gostado.
Ah..gostei do seu também...
Tu tem um jeito divertido de escrever.
Bjo
Obrigado pelos comentários e espero que continuemos essa comunicação.
ResponderExcluircara, sinceramente... esta poesia da "Barbara" é um plagio... me desculpa te dizer =/
ResponderExcluirñ se orgulhe.
Poupe-me ou prove! Pq não me inspirei em nenhuma poesia, assumo que o nome remete sim à Bárbara de Chico Buaque, mas apenas no nome pq o acho forte. Do mais adorei ser acusado de plágio apesar da falta de nexo na acusação!
ResponderExcluirGabriel ...adorei ..o seu blog .curte rock tbm ???? \m/ Forever *.*
ResponderExcluir