Bons tempos aqueles,
A fumaça do baseado te elevava,
O amor ainda reluzia e em dor, ainda sorria.
Agora só te permites vagar em seu casulo;
Seu reflexo, o limite. Sua vida, um ponto esperando o final.
Sujo, vago, seco, duro;
Sinto-te anestesiado,
Imóvel, inerte, limitado;
Encalhado ao óbvio, impossibilitado do além.
Pobre de ti, a fuligem das fábricas entrevaram tuas engrenagens!
Observas tu,
Como se o vazio do mundo te tomasse,
Adentrasse tua alma agora efusiva,
Tornaste o que condenavas,
Vítima da razão, escravo da visão.
Permita-te se renovar sobretudo.
Encara-te no espelho, e depois desafie o mundo!
sábado, 7 de novembro de 2009
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Gabriel,
ResponderExcluirVim para agradecer a sua visita, comentário e por passar a acompanhar o nas horas e horas e meias . Foi uma grata surpresa encontrar poemas nos quais identifico o mesmo tipo de inquietude e, de certa forma, o mesmo manejo dos versos e das palavras, que me caracterizavam quando tinha provavelmente a idade que você tem hoje.
Passo a acompanhar o seu blog convicto de que temos a aprender mutuamente.
Ótimo fim de semana.
Grande abraço
Me senti honrado com suas palavras. Realmente agradecido.
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