terça-feira, 26 de janeiro de 2010
Puro como o pecado
Puro como o pecado
Quando inspiro a pureza,
Um leve prazer pela ignorância vem a mim.
Logo a expiro, já descaracterizada,
Ciente de toda corrupção que a aguarda.
Quando inspiro o pecado,
O sangue e a insaciedade me contaminam.
Logo o expulsam, já cansado,
O líquido o transporta, a razão reacende.
Ficaram desapercebidos resquícios
De pureza incapazes de santificar,
De pecado incapazes de sujar.
Restaram-lhes conviver, reproduzir,
Nas divergências, fortaleza.
Assim tornei-me puro como o pecado.
Gabriel T.
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Nossa, que legal ..
ResponderExcluir'Puro como o pecado'
Profundo ..
Achei meio gótico ..
http://gleerika.blogspot.com
Maravilhoso! Muito profundo.
ResponderExcluirTambém tenho um blog de poesias. Depois dê uma olhada
http://rudaalmeida.blogspot.com/
maneiro o texto cara. meus parabens
ResponderExcluirhttp://viniciusoliveiraa.blogspot.com/
Gosto do uso de termos se contrapondo...
ResponderExcluirBelo poema.
Adorei...
ResponderExcluirObrigado por seguir o Circo das Letras, me tornarei um seguidor do seu blog!
Abraços!
Uma lógica que nao se pode questionar! =D
ResponderExcluirGostei ^^
~* Daphne
Nossa! Amei esse texto! Gabriel, seu blog é muito bom parabéns!
ResponderExcluirBjão!