terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Puro como o pecado



Puro como o pecado



Quando inspiro a pureza,
Um leve prazer pela ignorância vem a mim.
Logo a expiro, já descaracterizada,
Ciente de toda corrupção que a aguarda.


Quando inspiro o pecado,
O sangue e a insaciedade me contaminam.
Logo o expulsam, já cansado,
O líquido o transporta, a razão reacende.


Ficaram desapercebidos resquícios
De pureza incapazes de santificar,
De pecado incapazes de sujar.


Restaram-lhes conviver, reproduzir,
Nas divergências, fortaleza.
Assim tornei-me puro como o pecado.

Gabriel T.

7 comentários:

  1. Nossa, que legal ..
    'Puro como o pecado'
    Profundo ..
    Achei meio gótico ..

    http://gleerika.blogspot.com

    ResponderExcluir
  2. Maravilhoso! Muito profundo.

    Também tenho um blog de poesias. Depois dê uma olhada

    http://rudaalmeida.blogspot.com/

    ResponderExcluir
  3. maneiro o texto cara. meus parabens

    http://viniciusoliveiraa.blogspot.com/

    ResponderExcluir
  4. Gosto do uso de termos se contrapondo...

    Belo poema.

    ResponderExcluir
  5. Adorei...
    Obrigado por seguir o Circo das Letras, me tornarei um seguidor do seu blog!
    Abraços!

    ResponderExcluir
  6. Uma lógica que nao se pode questionar! =D

    Gostei ^^

    ~* Daphne

    ResponderExcluir
  7. Nossa! Amei esse texto! Gabriel, seu blog é muito bom parabéns!

    Bjão!

    ResponderExcluir