sábado, 30 de janeiro de 2010
Somos o que, afinal?
Somos o que, afinal?
Nenhuma categoria nos quer,
Nenhuma palavra nos define,
Nenhum sentimento nos expressa.
Por que diabos continuamos assim?
Somos e não somos amigos,
Somos e não somos amantes,
Apenas o fel nos contenta.
Saberíamos viver de outra forma?
Mantemo-nos inertes diante de quaisquer revoluções,
Mudanças aparentes se resumem a um fim comum,
Retornaremos ao mesmo drama enfim.
Pois então, de quem é a culpa?
As contradições se uniram em busca do inatingível.
Temos prazer pelo sabor e dor de assim ser,
Ambos culpados e reféns de nossa fraqueza e destino.
Gabriel T.
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Gostei do poema, ficou bom.
ResponderExcluirhttp://daniel.a.s.zip.net
Como disse Chico Science e Arnaldo Antunes, em uma parceria: "Somos o que somos: inclassificáveis".
ResponderExcluirabç poeta
Pobre Esponja
é por aí msmo. adorei. o post e o comentário do pobre esponja.
ResponderExcluir"Que índio, que preto, que branco o quê?
Não tem um, tem dois
Não tem dois, tem três
Não tem lei, tem leis
Não tem vez, tem vezes
Não tem deus, tem deuses
Não tem cor, tem cores
Não há sol a sós
Somos o que somos
Inclassificáveis"
(interpretação de Ney Matogrosso. vale a pena ouvir)
Interessante e engraçado como a poesia ganha leituras diferentes...Vlw pelos comments.
ResponderExcluirGostei de sua postagem. Somo seres contraditórios e, essa dicotomia entre o bem e o mal faz parte de nossa existência.
ResponderExcluirJorge Barbosa
http://escritosavulsos11.blogspot.com/